A prospecção é o modo de se mapear invenções e tecnologias com a finalidade de identificá-las. Tais criações podem estar protegidas ou não nos escritórios de propriedade industrial em diversos países. Essa identificação possibilita o fornecimento de subsídios para a tomada de decisões estratégicas nas empresas, envolvendo gestão de riscos, competitividade e definição de prioridades empresariais relativas à inovação e tecnologia.
É por meio da prospecção que se identifica em quais países determinadas criações podem, eventualmente, estar protegidas ou se a sua própria criação tem alguma similaridade com outras criações protegidas nos escritórios de propriedade industrial ao redor do mundo.A prospecção tecnológica envolve dois tipos de técnicas e métodos: os quantitativos e os qualitativos.
No quantitativo faz se o uso de dados e históricos confiáveis. Já o qualitativo está diretamente relacionado com as preferências e conhecimento dos especialistas. Em geral, não existe uma regra ou fórmula exata para metodologias de prospecção tecnológica. Cada pesquisador pode desenvolver e definir aquela mais adequada à sua necessidade.
Essa escolha depende de alguns fatores, entre eles:
Depois de definida a estratégia, o pesquisador utiliza as bases de patentes para realizar a prospecção. Dentre as fontes de pesquisa, a documentação de patentes é considerada a mais completa. Segundo informações do Guia – Informação Tecnológica do INPI, 70% das informações tecnológicas contidas nas patentes não estão disponíveis em qualquer outro tipo de fonte de informação.
A busca de patentes pode ser feita gratuitamente por meio da Internet, na base de patentes do INPI, Latipat, Espacenet, entre outras. Falaremos um pouco delas, dando ênfase à base do Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI).
A pesquisa deve ser feita preferencialmente em inglês.
Existem ainda outras bases importantes para realizar buscas em inglês: PATENTSCOPE (patentscope.wipo.int) e USPTO (www.uspto.gov).
Além da utilização de palavras-chave, em todas as bases é possível utilizar a Classificação Internacional de Patentes (CIP) para obter melhor resultado na busca. A utilização da classificação também se justifica pelo fato de não existir um padrão nas palavras que os inventores usam e também pela possibilidade de um invento possuir mais de uma classificação. A CIP pode funcionar como um filtro importante na recuperação de documentos de patente da sua área técnica.
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